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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

As Mães de Chico Xavier


Texto produzido por Marcos Valério Campioni   -  03/11/2011
As Mães de Chico Xavier
Ontem finalmente assisti ao filme “As mães de Chico Xavier” e achei muito interessante o conforto espiritual e a paz que pode trazer para as pessoas que perderam um ente querido em saber que a vida não termina com a morte do corpo.
No livro “Assuntos Pendentes” o autor e médium norte-americano james Van Praagh trata com maestria de assuntos relacionados às nossas culpas, lamentações, remorsos, perdão, etc., em questões que envolvem a perda de uma pessoa querida.
Recomendo o livro acima descrito a todos àqueles que guardam algum tipo de sentimento, como os descritos acima, com relação a um ente querido que já se foi.
Tanto o filme como o livro tratam de assuntos que se não forem tratados a contento podem trazer uma vida inteira de sofrimento, depressão e angústia para todos envolvidos no drama, sendo que esses dramas são bem mais comuns que a gente pensa. Imagine quantas mães que não perderam seu filho para as drogas, quantas delas não se sentem culpadas em relação a isso? Imagine quantos pais não perderam seus filhos em um acidente, onde muitas vezes quem estava ao volante era o pai ou a mãe, creio que àqueles que nunca passaram por isso jamais poderão avaliar o nível de sofrimento que corrói o coração de um pai ou mãe que se sente totalmente responsável pela morte do seu filho. Imagine o remorso que carrega a mãe que por convicções religiosas expulsa seu filho de casa devido sua homossexualidade e logo após o filho vem a falecer sem ao menos ter a chance de despedir-se.
A vida traz esses dramas com certa abundância e isso é até mesmo de se esperar, pois sabemos que nossa passagem pela Terra é para aprendizado e uma das ferramentas usada pela vida para fazer-nos aprender é a dor.  A dor causada pelos sentimentos é muitas vezes pior que a própria dor física, sendo que para esta usamos medicamentos que ajudam a aliviá-la, enquanto que para aquela só a compreensão que a vida é eterna, que nós somos seres eternos e que tudo que passamos serve para nosso aprimoramento, é o que vai minimizar nossa dor.
Embora estejamos falando de assuntos tão delicados e que mexem com nossos sentimentos, não podemos também esquecer alguns fatos que acontecem em muitas casas espíritas que são as pessoas que freqüentam esses lugares apenas para ter a oportunidade de receber mensagens de pessoas queridas que se foram.  Como dissemos antes é muito bom termos conhecimento que nossos entes queridos que partiram antes de nós estão vivos (do outro lado da existência) e bem, o que acontece, porém, é que muitos freqüentadores dos lares espíritas integram-se nas tarefas dessas casas apenas com a finalidade de receber comunicado de seu ente querido.
Quem somos nós para estarmos julgando esse tipo de comportamento, acontece, porém, que esse indivíduo não conseguiu ainda se libertar da dor da perda e busca o espiritismo apenas para ajudá-lo nessa questão. Isso necessariamente não é uma questão de ser boa ou ruim tal atitude, mas pode tornar-se uma dependência, como um vício a ser tratado. Creio que o mais importante para essas pessoas, não é esquecer o ente querido desencarnado, mas buscar viver com plenitude sua própria vida, esse tipo de conduta será benéfico para todos, pois o desencarnado ficará feliz em saber que o outro conseguiu amenizar seu sofrimento e aprendeu a controlar sua dor da perda, enquanto o encarnado poderá focar sua atenção e tempo em benefício próprio, para aprender coisas novas e também na prática da caridade ajudando quem está passando pelo mesmo drama a superar suas dores.

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